sábado, 17 de outubro de 2009

Cap D'Agde 2009 - A Estadia ( Cap 4 )



Quarta feira, 19 de Agosto de 2009

         De facto confirmava-se, este ano acordavamos bem mais cedo que nos anos anteriores, faltava saber se tal se devia apenas ao calor.
Cumprimos o nosso ritual, banho e pequeno almoço, após o qual partimos rumo ás grutas, quem também partiu mas sem sabermos que rumo seguiu nem tão pouco nos interessou foram os nossos vizinhos espanhois, era um casal demasiado estranho.
O nosso caminho estava já previamente estudado, a Nelly ia ao volante e eu ia vendo o mapa e fornecendo as indicações necessárias.
Saindo do parque, entramos  na “Rue des Néréides” até á rotunda a após a mesma a “Avenue de Port Ambonne”que nos trouxe até á saída do centro e aí entramos na “Avenue du Bagnas”, seguindo-se a “Avenue de la Butte”, “Avenue des Contrebandiers”. Na saída de Cap entramos numa estrada com o nome de “Cours des Gentils Hommes” e entramos na D612 que seguimos até encontrarmos a D612a , estrada que nos levaria até junto das portagens da A9. Na rotunda que antecede as portagens tomamos a direcção “Pezenas”, estavamos na D13 e nela seguimos até entrarmos na A75, estrada com perfil de auto estrada mas gratuita.Bem junto á entrada para a A75 vimos uma placa indicativa da localidade, o seu nome não deixa de ser curioso tendo em conta a nossa lingua, dizia na placa “Conas”. Certamente por lá tem um significado bem diferente do que tem nestas lusitanas terras. Ficou a promessa de na viagem de regresso tirar uma foto para a posteridade, por agora tal era inviavel, pois estava concentrado em analisar o mapa. Abandonamos a A75 quando esta se encontrou com a A750, seguimos nesta última na direcção Montpellier, mas para a deixar-mos poucos km á frente em Gignac. D4 era a estrada que seguiamos, depois a D32 para Anianne, D27 e novamente a D32. Neste ponto tinhamos de decidir por onde ir, pois tinha dois caminhos possiveis, optamos por um, no regresso viriamos pelo outro. A opção recaiu sobre o caminho que se adivinhava ser mais fácil, visto no mapa, mas o outro sugeria ser mais bonito, depois teriamos a oportunidade de verificar.
Sempre na D32 passamos em pequenos povoados tais como Puéchabon, Viols –le-Fort,   Saint Martin de Londres vindo dar á D986, estrada que penso vir de Montpellier. Já estavamos perto do nosso objectivo, o carro estava a chegar á centena de km, por isso não andavamos longe. E de facto não, um pouco á frente chegamos a Saint Bauzille de Putois, talvez o mais dificil fosse a partir dali, mas estando em França onde a sinalização é muito superior ao que encontramos por cá, até achamos o caminho com facilidade, foi só seguir a placa indicativa das grutas. Caminho estreito, mas não havia problema de cruzar com outros veículos, o sentido parecia ser único. Começamos a subir um bocado, para finalmente vermos algo que já me era familiar, a entrada , digo familiar pois existem várias fotos na net e algumas retratavam fielmente aquilo que os meus olhos tinham oportunidade de ver in loco.
         O dia estava quente e prometia muito calor, mas levavamos um agasalho, no site das grutas, segundo eles a temperatura no interior das mesmas são 14º constantes, com a temperatura no exterior... 14º era frio.
Fui á bilheteira comprar os bilhetes 4€ cada, não era caro, enquanto isso a Nelly foi ao carro, eu estava com óculos de sol, convinha trocar de óculos, foi isso que ela fez, foi-me buscar os óculos para poder ver melhor as belezas que esperavamos ver.
         Aguardamos um pouco pela nossa vez, tinha um grupo consideravel na nossa frente e foi quase toda a gente nos dois compartimentos do funicular que transporta os turistas para visitarem a gruta, nós tivemos que aguardar pela próxima viagem. Aguardamos talvez uns 5 minutos, enquanto isso fomos tirando umas fotos até que chegou a nossa vez . Subimos talvez pouco mais do que uma centena de metros e saimos para iniciar a visita, o grupo deveria ter na ordem das 20 pessoas encabecadas por um guia, nós fechavamos o grupo, fiz questão disso mesmo, as explicações não nos interessavam muito e sempre dava para admirar a beleza e claro, dar ao gatilho na máquina fotográfica. Tentei usar a máquina sem o flash, foi por opção, pois contráriamente ao que acontece por cá ou acontecia, lá eles autorizam a tirar fotos. De quando em vez é que usavamos o flash mas para tirar alguma foto a nós mesmos.

1 comentário:

  1. Grutas! Gosto de Grutas,Excelente foto não é fácil obter este resultado , parabéns!!
    Quando se tem algo destinado , dorme -se menos, sem duvida... mas o relaxamento também é bom , simplesmente coisas diferentes!!!! o que interessa é quando é voluntário é bom para todos...............

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