quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cap D'Agde 2009 - A Viagem de Ida ( cap. 3 )


Paramos na area de serviço já na saida de Irun a caminho de França ou Francia como dizem por ali. Abastecemos o carro e encostamos um pouco para descansar e comer qualquer coisa. Mais uns rissois e sandes de panado com sumo a acompanhar. Por ali vimos vários portugueses mas todos emigrantes, ouviamos falar na lingua de Camões , no entanto as matriculas dos carros eram de destinos diversos, como França e Suiça.

Por ali lembrei-me da Leila, do Helder e as miudas e até falei sobre eles com a Nelly.

O carro estava abastecido, talvez não fosse necessário abastecer até chegar a Cap D’Agde, nós também tinhamos descansado um pouco , comido e bebido, por isso eram horas de nos fazermos de novo á estrada .

Continuava noite, mas cada vez mais perto de ser dia. Após uma sequência de portagens, abandonamos a auto estrada já em território francês e seguimos as indicações de Pau, iriamos entrar alguns km á frente na A64, auto estrada que seguiriamos até chegar a Toulouse.

Nevoeiro, pouco, e mais obras na auto estrada, no entanto nada perturbou o nosso ritmo que era constante.

O dia foi nascendo quase sem nos apercebermos, mas isso ia aumentando o desgaste da viagem, eu sentia, a Nelly muito mais certamente.

Com o nascer do dia a máquina fotográfica foi entrando novamente em acção, no entanto fui tarde para fotografar uma estátua alusiva á volta á frança que existe numa área de serviço na zona de Pau.

Nova ,e previa-se que fosse a derradeira, paragem na área de serviço de “Aire des Bordes”,o telemovel marcava 6h53m. Deu para ir ao WC , comer e beber alguma coisa e também tirar algumas fotografias.

Por ali estava pouca gente , no entanto deu para ouvir falar a nossa lingua, estavam dois carros parados com matricula da Suissa e eram emigrantes Portugueses, fizeram-se á estrada antes de nós, nós também estavamos talvez a umas três centenas de km do nosso destino. Até chegarmos a parte mais complicada do percurso seria passar Toulouse, na medida em que se abandona a auto estrada e se passa pela cidade, embora seja na periferia da mesma, é sempre mais complicado, felizmente era domingo e o transito seria reduzido comparando com um dia normal de semana.

Devido á concentração no caminho para fornecer á Nelly as indicações correctas, a passagem por Toulouse não ficou registada na máquina. Mesmo sendo domingo e a manhã já ir a meio, o transito a partir de Toulouse aumentou significativamente. Entramos na A61, a auto estrada que nos iria ligar á A9 e consequentemente a Cap D’Agde.

O transito era intenso na A61, embora compacto não se registavam paragens, mas para se efectuar uma ultrapassagem não era fácil devido ao movimento. Paragem tivemos , embora fosse momentânea na ligação com a A9, ali devido ao estrangulamento para uma faixa, tivemos de parar, mas nada de significativo.

Já na A9 começamos a ver o fim da nossa viagem, estavamos cada vez mais perto. A manhã estava a entrar na sua recta final, o dia estava magnifico, céu limpo e muito, muito calor. Também na A9 o transito era imenso. Esta auto estrada tem a particularidade de ligar com a A7 em Espanha, logo não é nada dificil ver a circular veículos de outras origens, por ali é um desfilar de matriculas oriundas de países que não vejo em Portugal, de alguns países nórdicos se vão vendo e até de países tão longincuos como a Rússia, embora em termos de matriculas estrangeiras o dominio seja de carros Holandeses.

Os paineis na auto estrada avisavam que após Béziers existia uma fila de 5 km, pensei em sair na saída 33, mas ...., em má hora não o fiz, decidi seguirmos para a saída 34 e de facto lá apanhamos com a fila. Pensei tratar-se de algum acidente, mas não, a fila era causada pelo congestionamento da saída para Agde / Pezenas a nossa já familiar saída 34. Aquela paragem aliada á fadiga da viagem, com o calor que se sentia .... ajudou a acabar connosco, no entanto o dia ainda estava a meio e além de termos a tenda para montar, ainda tinhamos previsto assistir ao espectáculo em Agde.


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Cap D'Agde 2009 - A Viagem de Ida ( cap. 2 )


Entramos na A6 sentido Madrid, o transito com o decorrer da hora ia diminuindo e ali era mais 1 hora que no nosso cantinho á beira mar plantado, o que em muitas situações faz uma enorme diferença.

Na zona de Tordesillas a escuridão do céu era rompida de quando em vez por cores brilhantes com formas diversas, era o fogo de artificio de alguma festa que decorria por ali. Não paramos, para a nossa festa ainda faltavam muitos km de alcatrão para ultrapassar, nem a meio da viagem tinhamos chegado, por isso continuamos a rolar na direcção de Valladolid.

Tentamos ligar o transmissor de FM para ouvirmos as músicas que tinhamos gravado, sempre ouviamos o que queriamos e não o que as rádios passavam. As rádios nacionais já há muito que se tinham deixado de ouvir por isso era uma boa alternativa, mas foi como se costuma dizer “sol de pouca dura”, fazia bastante ruido e por isso pouco ouvimos, no entanto deu para ouvir uma música que mexe connosco, “ Gaivota” dos Amália Hoje, depois disso voltamos a ouvir rádio.

Na aproximação a Valladolid começamos a ver clubes nocturnos de ambos os lados da estrada que ali é autovia, são estradas com perfil de auto estrada mas com a vantagem de serem gratuitas, falamos particularmente de um club , o “Jamaica” devido a ter o seu parque de estacionamente completamente cheio, não que precisassemos de lugar para estacionar, pois estavamos com “pressa” de chegar, mas sim pelo facto de vermos muitos carros parados ali naquela madrugada de domingo.

A gasolina dava até entrarmos na auto estrada em Burgos, por isso optamos por efectuar a nossa próxima paragem num dos primeiros postos de abastecimento mas já em plena auto estrada .

Chegamos ás portagens de Burgos, ali era necessário recolher o ticket, com o mesmo na nossa posse seguimos a viagem para a interrompermos para mais uma paragem numa area de serviço. Era mais uma paragem para relaxar mais um pouco, tomar qualquer coisa e ir ao wc. Por ali o movimento de turistas era significativo, tinha gente a dormir deitado na relva, são opções, mas as condições não eram as melhores. Nós entramos e bebemos um café “solo” o meu sem açucar. Aquele café dava á vontade uns dois ou três por cá em quantidade, mas também vale que o café é bem mais fraco.

Café bebido e já mais despertos prosseguimos a caminhada, estariamos sensivelmente a meio do percurso e a pior parte seria enfrentar o amanhecer, mas por agora não se pensava nisso, pensava-se fundamentalmente rolar para chegar bem, isso é que era importante, a hora era um detalhe sem importância, apesar de termos previsto assistir a um espéctaculo no centro de Agde ao inicio da tarde deste dia 16 de Agosto que ainda tinha poucas horas de vida.

O movimento na auto estrada no nosso sentido era residual, no entanto no sentido inverso era consideravel e estavamos em plena madrugada.

Na auto estrada existe uma ramificação, num sentido vai para Logroño/ Zaragoza / Lleida / Barcelona, servia para nós , no entanto não era por aí que iriamos, outra vai para BilBao / Donostia S.Sebastian / Irun, também servia para nós e foi por aí que seguimos viagem, no entanto existe uma outra que vai a Vitoria / Donostia S. Sebastian / Irun que também nos servia e creio que ficaria mais barato, mas seguimos o mesmo percurso do ano anterior e não havia nenhum problema.

O comportamento do carro em termos de consumo revelava-se bom, de tal modo que pensavamos abastecer apenas e só em Irun, no posto junto á fronteira.

Entramos no País Basco, passamos ás portas de Bilbao , a paisagem é bela, muito verde e montanhoso, no entanto sem grandes elevações. O dia começava a querer dar-se a mostrar apesar de ainda faltarem umas boas horas para o nascer do dia, no entanto notava-se que o céu estava com muitas nuvens.

A Nelly começava a dar mostras de alguma fadiga, a posição na cadeira era inconstante, a viagem começava a fazer mossa, mas em Irun efectuariamos uma nova paragem e descasariamos um bocadinho.

Passamos bem junto a Donostia S.Sebastian, cidade bonita, pelo menos a zona junto á bela baía, é uma cidade que merece uma visita cuidada, eu já lá estive, e desta vez não estava nos nossos planos ser ponto de paragem nem na ida, nem no regresso, regresso que nem previa passar por este caminho que agora seguiamos. Chegamos a Irun, na auto estrada decorriam obras, reduzindo a circulação numa faixa, naquela hora e embora o transito tenha aumentado de S.Sebastian para Irun, ainda não era complicado, mas com o decorrer do dia creio que as dificuldades se iriam sentir, a nós nada afectou e registamos a boa sinalização.


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cap D'Agde 2009 - A Viagem de Ida


Sábado, 15 de Agosto de 2009

A partida para férias foi realizada após o términus de penúltima etapa da volta a Portugal em bicicleta, etapa que terminou na Torre da Serra da Estrela.

A parte final da etapa , foi cativante, os ataques dos ciclistas mais bem colocados na tabela classificativa foram uma constante e em plena subida deu-se aquele que parecia ser o ataque final, o segundo classificado da geral atacou e teve apenas resposta por parte do camisola amarela. Nos derradeiros kilometros deu-se algo que é pouco comum assistir, ou seja, o camisola amarela desferir ele próprio um ataque e que ataque ! , isolou-se vencendo a etapa e consequentemente alargando a vantagem para os demais ciclistas, praticamente assegurando a vitória nesta edição da volta, que terminava em Viseu no dia seguinte com um contra relógio. Eu já não veria os derradeiros momentos da edição velocipédica desde ano, pois á hora da mesma, já eu previa estar em Cap D’Agde.

Eram sensivelmente 17h38, quando nos fizemos ao asfalto para percorrer quase milhar e meio de km que nos separavam das quentes terras gaulesas, a contagem parcial dos km percorridos no carro foram colocados a zero.

Entramos na A41 no nó de Ermesinde / Alfena , passando perto de Paços de Ferreira para a A42, abandonando a mesma na saída para Lousada, ia passar no cemitério em Penafiel, embora já lá tivesse estado de manhã, esta visita tinha uma outra carga emocional e simbólica. Após a rápida visita á campa demos aquilo que eu designei pela partida real, o relogio marcava 18h26m.

Nas portagens de Lousada, entramos na A11 até á ligação da mesma com a A7 que liga Guimarães a Chaves. Via-se num ou noutro local sinais de localidades engalanadas devido ás festas que proliferam nesta época. Na zona de Cabeceiras avistamos um local que é também bastante conhecido nos meios velocipédicos, a Senhora da Graça.

Este ano existiam diversas inovações a respeito das nossas férias, a nossa “casa” era nova e muito maior que a anterior, o carro era o da Nelly, sempre permitia outro conforto na viagem, cabia mais bagagem, mesmo assim ia o carro bem cheio, e também era a Nelly a conduzir, devido a este ponto eu tinha assumido comigo mesmo o compromisso de pararmos pelo menos de 3 em 3 horas para relaxar um pouco, embora a viagem fosse efectuada sempre em auto estrada ou estradas com perfil de auto estrada, era bom parar para relaxar, esticar as pernas e durante a noite “acordar”.

Chegamos a Chaves já o sol se ia recolhendo meio escondido por algumas nuvens que davam uma outra tonalidade mais escura ao céu. Entramos em Espanha e não paramos na bomba da Galp que tem junto á fronteira, tinhamos gasolina para uns bons km e ainda estavamos a andar á pouco mais de 1 hora, parariamos lá mais para a frente na A52, de qualquer modo sempre deu para perceber que a “Gasolina sin Plomo 95” estava muito mais barata que nas lusitanas terras, €1,081 o litro.

Por aqui ainda iamos tendo a companhia da RFM, a Nova Era já não dava, mas dava a RFM e por isso fomos tendo a companhia das grandes músicas que por lá passam.

Entramos na A52 e os primeiros km são quase sempre a subir , o carro dava mostras de que estava bem pesado, numa ou outra subida mais ingreme, perdia um pouco o rendimento, certamente no regresso viria mais leve.

Por não ir a conduzir, este ano a tarefa de fotografar / filmar a viagem estava a meu cargo, por isso de quando em vez qual atirador furtivo, ia disparando no obturador da máquina fotográfica, ali o resultado parecia bom, mas a prova final seria na chegada ao ver as fotos num monitor maior, mas de tantos disparos, alguns deveriam ficar bons.

A noite começou a cair e com ela umas ligeiras pingas vinham do céu, nada significativo, dava para salpicar o carro e pouco tempo durou.

Não andariamos muito longe de entrar na A6, auto estrada que liga La Coruña a Madrid, quando efectuamos a nossa primeira paragem, era uma area de serviço que tinha um snack bar / restaurante. Nós abastecemos o carro e de seguida tratamos de nós, a Nelly levava panados que eu gosto e uns rissois, para acompanhar, embora soubesse bem uma cervejinha, fomos para os sumos. Demoramos por ali uns 20 minutos, deu para repor os niveis e seguimos para mais 3 horas de viagem até á próxima paragem.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Convivio em Castelo de Paiva


Dia 25 de Julho de 2009, dia do convivio de um pequeno grupo da empresa. Este ano o encontro decorreu em Castelo de Paiva, no entanto a organização do evento estava a cargo da empresa que tem tido a seu cargo a organização, a Turnauga.

O dia estava muito bom e prometia muito calor.

O encontro estava marcado para as 08:15 em frente ás instalações da empresa e depois seguiriamos em grupo para o local.

Cheguei em cima da hora, no entanto fui o 2º a chegar, o restante pessoal foi chegando a conta gotas e os últimos já com um consideavel atraso de tal modo que partimos da Maia já bem próximo das 09:00 horas.

Decidiram ir pela auto estrada até Penafiel e de lá ir a Entre os Rios até aí nada a opor, agora quanto o caminho seguido até entrar na A4 ... .

A viagem na auto estrada decorreu sem nada a assinalar, eu ia no carro do JC, com a Suzy e o Fernando, fomos entretidos a ler o Jornal de Noticias e nem demos conta da viagem na auto estrada. No caminho para Entre os Rios já se complicou um pouco mais devido a alguns carros que nem andavam nem deixavam andar. O Gualter ia na frente do grupo, supostamente eles sabiam o caminho.

Atravessamos o rio Douro na nova ponte que fica bem junto da ponte que ruiu e que dizimou a vida a meia centena de pessoas há alguns anos atrás.

Dali ao centro de Castelo de Paiva foi rápido, mas em Castelo de Paiva surgiram os enganos, afinal eles não sabiam bem o caminho , mas após a interpelação a alguns transeuntes em mais do que um ponto lá chegamos ao nosso destino. Quinta de S. Pedro.

A entrada da quinta é agradavel , tem um arruamento em paralelo, rodeado por muito verde, terminando num bonito edificio que é um hotel rural.

Enquanto não se iniciavam as actividades, o pessoal ficou junto a um restaurante que também por ali existe em amena cavaqueira até ao momento em que se iriam iniciar as “hostilidades”.

A primeira actividade era a “Caça ao tesouro” que consistia numa prova de orientação em que se marcariam os pontos de passagem com um alicate existente na zona, para nos facilitar a tarefa era dado um pequeno mapa com a localização dos alicates e para ajudar ou baralhar uma frase que poderia ajudar na localização do alicate.

Eramos 15 elementos, formaram-se 7 equipas de dois ficando uma com 3 elementos, nessa equipa esta eu , a F. Santos e o J. Carlos, fomos a equipa nr. 1 e a primeira a partir.

Todas as equipas fariam o mesmo percurso, mas não pela mesma ordem, ou seja o nosso ponto nr. 1 para a equipa 2 poderia ser outro qualquer numero que não o nosso, desse modo evitava-se que as equipas seguissem as outras.

O nosso primeiro ponto foi um pouco complicado de encontrar, mas lá o encontramos escondido numa pequena gruta. No 2 a F. Santos teve de escalar uma parede, enquanto ela subia o J. Carlos foi marcar o ponto 3, até aqui tudo estava a correr bem.

A partir do ponto 4 as coisas começaram a levar outro rumo, esse ponto estava amarrado numa estaca e metido na piscina, para lá chegar era necessário molhar os pés, então o J. Carlos para dar mais “vida” á competição tirou o alicate da estaca e mergulhou-o na piscina. Foi o começo.

A F.Santos não estava muito de acordo com a situação, mas só dizia “ .... agora não nos podemos chibar ...”, claro que ninguém iria falar, pelo menos naquele dia.

Um dos pontos consistia em tiro ao alvo com setas, fizemos 40 pontos, esses pontos ajudariam no tempo da prova, pelo mapa e quando algumas equipas já tinham feito aquele ponto, nós estavamos no meio da tabela, nada mau.

A nossa prova demorou 1 hora e 1 minuto, eramos os primeiros a terminar a mesma, mas teriamos de aguardar pelos outros para ver os tempos , pois a partida era feita com 1 minuto de diferença entre as equipas.

O tempo foi passando e nós viamos as outras equipas quais baratas tontas com o mapa na mão a procurarem os pontos, nós assistiamos e não conseguiamos disfarçar os sorrisos entre nós, a prova estava ganha.

O nosso avanço para a segunda equipa passou de meia hora e ainda ajudamos alguns a encontrar os pontos, os últimos a terminar chegar com mais de hora de atraso em relação a nós, realmente fizemos uma prova notavel a todos os niveis.

A parte da manhã estava completa, eu sentia-me um pouco cansado pelo que andei, não tanto pela distancia percorrida , mas pela irregularidade do terreno.

Fomos para o restuarante, pelos vistos o almoço era vitela assada, no entanto fiquei com a impressão que de vitela .... , aquilo para mim era carne de porco, no entanto estava bom, nesse aspecto nada a assinalar.

Após o almoço estivemos algum tempo em amena cavaqueira sentados no exterior do restaurante, ainda tinhamos a actividade da tarde para cumprir, actividade essa que eu não faria, era paintball, gostaria de fazer, gostaria de dar uns “tiros” mas já me tinha cansado de manhã e não tinha condições para entrar naquela “guerra”.

O grupo foi dividido em dois com 7 elementos cada grupo, do equipamento fronecido constava fato macaco ou casaco e o capacete que protegia a cabeça das “balas coloridas”, eu vesti um casaco apenas para a fotografia do grupo e despi logo de seguida.

A “guerra” teve alguns rounds e os vencedores iam alternando, no entanto verifiquei que o pessoal de tactica de combate pouco ou nada percebia, pois expunham-se demasiado, apenas o Fernando dava mostras de perceber mais, pois chegou inclusivamente a rastejar e desse modo conseguiu resgatar a bandeira que determinava o final de um round e logicamente determinava o vencedor do mesmo, os restantes estavam demasiado expostos e por isso tornavam-se alvos demasiados faceis de abater.

Pelo que me foi dado perceber, as “balas” provocam algumas nodoas negras quando batem no corpo, todos eles já tinham marcas mais ou menos visiveis dos confrontos de tal modo que nem chegaram a cumprir o programa na sua totalidade. Além das nodoas negras no corpo, alguns tinham as marcas coloridas na roupa do impacto das “balas”. Eu no intervalo dos rounds ainda apanhei algumas “balas” perdidas, “balas” que tinham sido disparadas e não tinham atingido ninguém, guardei como recordação.

Finda a guerra, foi hora mais de contabilizar as nodoas negras no corpo que outra coisa, eu observava á distância e congratulava-me por não fazer parte do grupo, estava intacto.

Voltamos ao restaurante, iriamos ter um lanche e com isso terminavamos a nossa curta estadia ali.

O hotel estava cheio de gente devido a um casamento que ali decorria, nós ficamos pelo restaurante.

Comemos e bebemos, no final foi hora de consagrar os vencedores da jornada, para isso foi apenas contabilizada a parte da manhã pois na parte da tarde existiram apenas duas equipas e entre alguma contestação inicial , mas que se foi desvanecendo nós fomos consagrados como os grandes vencedores da jornada, era um resultado mais do que esperado por nós, não constituiu nenhuma suspresa, a segunda equipa foi a do Fernando. Como prémio tivemos um voucher individual no valor de 10 euros com validade de 1 ano, é um prémio para todo o grupo.

Perto das 19 horas iniciamos o caminho de regresso a casa, terminando mais um convivio, desta vez em Castelo de Paiva.